"BIOGRAFIA"

"Joaquim Evónio"

 

«No Pódio dos Talentos» 1938/2012

«Faleceu a 23/6/2012»

 

Joaquim Evónio - Nasceu no Funchal, Madeira - Portugal, 1938.
Membro da Associação Portuguesa de Escritores [APE], da Associação Portuguesa de Poetas [APP], do Instituto Açoriano de Cultura [IAC], da União Lusófona das Letras e das Artes [U.L.L.A] e Sócio Honorário da Ordem Nacional dos Escritores do Brasil [ONE].
Comendador da Ordem Heráldica da Paz Universal, "Confrades da Poesia".
Agraciado pelo Parlamento para a Segurança e Paz Mundial com a Medalha de Ouro d' O Pacificador da ONU Sérgio Vieira de Melo. Geriu, desde Fev 2004, a 'Varanda das Estrelícias - Uma Ponte sobre o Atlântico'; onde promoveu a difusão da língua e cultura lusófonas, recebendo colaboração de Artistas, Poetas e Escritores exclusivamente em:  espacoabertovaranda@gmail.com [artes plásticas, poesia e prosa].

Bibliografia:

Publicou 'Sombra em Clave de Sol', Contos, Universitária Ed. Lisboa, 1999 [esg.] e 'Esboços Pessoanos', [3.ª ed. bilingue], poemas sobre desenhos de José Jorge Soares, Edições Ceres, Lisboa, 2006. Autor de diversos ensaios, prefácios e recensões. Antologiado em numerosas colectâneas.

 

Sites e Blogs:

www.joaquimevonio.com
E-mail: je-007@netcabo.pt   joaquim.evoniov@gmail.com
 

NOCTURNO EM SETEMBRO

Hoje a lua nasce muito mais tarde
Nesta tristeza que trago comigo
Rompe farrapos do céu sem estrelas
Prata que não tange os sinos da aldeia

Dormem os poetas da minha rua
E os cães ladram sem saber porquê
Enquanto mais além é o silêncio
Que governa o tempo e o espaço

E eu observador intemporal
Prisioneiro de minhas verdades
Deitei-me logo a adivinhar

Se mais tarde quando o sol nascer
A lua lhe vai dizer em segredo
A solidão que passou esta noite


 

 

 

RENOVANDO O MUNDO...

Braços de luz, lábios de fogo
e mãos de acarinhar!
Vem, vem de mansinho,
asas abertas de Sol e Lua,
é tão suave o teu voar!

Aqui encontras o ninho
do Paraíso perdido,
não tens mais que procurar...
Chegou o fim da viagem,
agora, sim, vamos viajar
para o encontro das almas
perdidas no espaço e no tempo!

Este é um cais de passagem
para inflar as nossas velas
do vento mais promissor
que nos leva ao Shangri-la...
Está à nossa espera,
das sementes que vamos semear
e germinarão esperanças
dum universo melhor
onde o caos é nosso aliado
pra começar tudo de novo
e construir a cidade nova e sem medo!
E ao olhar para baixo,
do alto de nossas asas astrais,
sentiremos redobrado amor
por nós e pelo mundo
que ajudámos a voar!
 
PRENÚNCIO

o ser humano esse louco
nem merece a natureza

malbarata a prenda dada
sempre a tratou com desdém

já fez tanto ou tão pouco
que a onda alienada

com legítima crueza
virá salvar sua mãe
 
 

"CONFRADES DA POESIA"

www.osconfradesdapoesia.com