"BIOGRAFIA"

"Amadeu Afonso"

 
Amadeu Afonso - Nasceu em Vila Boa, concelho de Sabugal distrito da Guarda em 2 de Janeiro de 1941. Aos 9 anos veio com seus pais residir para a zona da Grande Lisboa, concretamente para o Laranjeiro, concelho de Almada.
Cumpriu o serviço militar na Marinha. Aos 28 anos casou e tem um filho actualmente com 30 anos. Reside na Cruz de Pau concelho do Seixal.
Está aposentado e exerceu durante muitos anos a profissão de empregado escritório na «ENI» em Lisboa. Como habilitações literárias tem o Curso Geral dos Liceus e frequência do terceiro ciclo.
Sempre gostou da pintura artística, mas só no ano lectivo de 2006-2007 teve contacto com a pintura a óleo na Unisseixal (Universidade Sénior do Seixal) tendo ali frequentado essa disciplina e feito uma pequena abordagem ao acrílico. Findo esse ano lectivo houve uma exposição colectiva de obras da turma, na qual colaborou.
Passou depois a frequentar um atelier de Artes, privado, onde continuou a ser orientado por uma artista qualificada. Ainda em 2007, fez uma exposição individual na Escola Secundária de Colos, Odemira
o que foi gratificante, pois alguns dos seus quadros são motivados  por temáticas alentejanas.
Como associado, tem participado nas exposições que o Círculo Nacional de Arte e Poesia efectuou, ao longo de anos anteriores, nas juntas de freguesia de Lisboa.
A convite da Casa do Educador do Seixal, foi inaugurada a 25 de Novembro de 2009 uma exposição individual com cerca de 20 dos meus trabalhos, que esteve patente ao público até 19 de Dezembro.
Actualmente frequenta o primeiro ano do curso de pintura na «Sociedade Nacional de Belas Artes».
Além da pintura também aprecia a literatura. Em solteiro durante a sua permanência na Marinha fez uma breve incursão pela escrita da poesia tendo até ganho um prémio num concurso literário.
Actualmente declama poesia em algumas tertúlias e em eventos, do qual é convidado como é o caso da apresentação do CD das «violas campaniças» de São Martinho das Amoreiras; nas Tardes Culturais da Unisseixal; no círculo Nacional de Arte e Poesia. Actualmente é membro de “Os Confrades da Poesia
 
E-mail: mveafonso@gmail.com

Alegrias de Primavera
 
 
Todos admiram a infinita beleza
Desse teu lindo e delicado manto,
Contigo nunca existe tristeza
Porque de todos és o encanto.
 
Com os teus raios primaveris
És o encanto de mil palmares,
Todo o mundo se sente feliz
Pois edificas milhões de lares.
 
No ar há aromas de rosas e flores.
Tudo parece jardins de maravilhas.
Sois então verdadeiros amores,
Agrupados em numerosas ilhas.
 
Como é encantadora a Primavera,
Com o aroma de plantas e flores.
Comparar-me a ela quem me dera!
Seria um grande jardim de amores.
 
Ser tão querido quem me dera,
Como os meses desta estação
Seria um sorriso da Primavera,
Com um ramo de rosas na mão.
 
 
Amadeu Afonso - Guiné Bissau 1967
 
 
 
Ponta dos Corvos
 
 
Meu rico Tejo de encanto
Oh quantas recordações!...
Lembrando-me do teu manto
Memoráveis emoções.
 
Remar, pescar ou nadar
No Tejo era diversão
Muitos factos a recordarem
Momentos bons, outros não.
 
No Tejo, ao mergulhar
Ali na Ponta dos Corvos
A subir ou a saltar
Éramos rapazes novos.
 
 
 
 
 
Amadeu Afonso
Quadras Soltas
 
 
Fazer quadras para quê?
Já está tudo escrito.
Mais toque menos retoque
Fica tudo mais que dito.
 
Isto cá entre amigos,
Pouco trabalho é preciso
É ouvir o pensamento
Está o caso resolvido.
 
E nem parece verdade
Que está a acontecer
Esta folha era branca
E já tem algo que ler.
 
 
Amadeu Afonso – Cruz de Pau
 

 

A Noite de Natal
 
È meu...
E também é teu
Dizia Maria a José
Nessa ditosa Noite
Em que olhava extasiada
Aquela estrelinha brilhante
Que lá do alto do céu
Iluminava pastores
Rebanhos
E muitos outros animais
Também entidades reais
E Anjos que vinham do Céu
Não se ouviam ruídos,
Só entusiasmo e alegria
Todos queriam ver o Menino
Filho da Virgem Maria
Nascido na noite fria
Traziam presentes e afecto
Também muita paz e amor
Vinham de longe e de perto
Traziam felicidade e calor...
Noite distante que não se esquece,
Hoje como ontem é festejada
E com a família reunida
Por todos é celebrada..
 
 
 
Amadeu Afonso – Cruz de Pau
 

 
 
 

"CONFRADES DA POESIA"

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